terça-feira, 13 de maio de 2008

É grátis?!


A má situação política e econômica tem influenciado grande parte da população do Estado e do país a reter custos. Mais que isso, nossa cultura muitas vezes nos instiga a consumir além das nossas posses. Esta que vos escreve (ha!ha!) também foi pega pela máfia da propaganda consumista da propaganda. Em dezembro de 2007, era uma vez uma aspirante à jornalista que pensou que estava rica e saiu a gastar...
E toda esta conversa é só para explicar como me tornei adepta dos "eventos abertos ao público". Enfim, com ou sem dim dim (rsrs), o "social" não pode ficar de fora.

Minha maratona teve inicio no navio de desembarque de carros de combate (NDDC) Garcia D’Avila que atracou no porto de Maceió no fim do mês e ficou aberto para visitação durante um fim de semana. Cheguei com meu irmão (companheiro de aventuras, programas de índio e afins) às 15h. Mas a visitação era permitida das 14h às 17h. Primeira lição que aprendi naquele dia é que quando a coisa é de graça, chegue antes do combinado. A fila estava enorme e olhe que era só pra ver o navio, nada mais.

Os dois brothers, afoitos para ver o grande navio, não desanimaram com o tamanho da fila. Compramos água e esperamos. Segunda lição, se é pra economizar de verdade, leve água de casa. Além de tudo, você economiza o número de garrafas plásticas (e não recicláveis) circulando por aí. Ficamos em pé na fila por umas duas horas até perceber que o número de pessoas na nossa frente era bem maior do que tinhamos imaginado. Nosso cansaço só não era maior por que haviam "diastrações", como um grupo de escoteiros "desbravadores" que insistia em marchar e cantar aquelas "musiquinhas engraçadas".

Quando todo mundo já estava cansado de ver aquilo e eu pensava no por quê de ainda estar na fila, aprendia a terceira lição: leve lanche!! E começou a chover. Sim, e com a chuva veio a quarta lição: ande sempre com um guarda-chuva, por mais lindo que o sol esteja antes de você sair. Nós irmãos "desbravadores", não nos desesperamos. Aguardamos firmemente (na chuva). Nessa hora eu já estava a ponto de desistir, mas meu irmão me convenceu: "já que estávamos na chuva"... literalmente... rsrs

Às 18h30: conseguimos!! Visitamos tudo, tiramos foto, rimos da nossa aventura e voltamos pra casa. E depois de toda uma tarde rindo das próprias desgraças, percebi o quanto pode ser legal apreciar um arco-íris, ver a água do mar batendo no navio, as crianças ansiosas para entrar no "titanic", os escoteiros dançando e sendo "estrelas" por um dia...

Anotadas as lições, sentia-me pronta para o próximo evento grátis. Após os cálculos, descobri que para visitar o navio, incluindo as passagens de ônibus, eu gastei R$ 2,50!!!

É grátis?! (parte II)

Já no outro fim de semana, 10 de maio, me juntei à turma e fui para o show do Zeca Baleiro, no Festival de Música do Sesc. Desta vez, de casaco, tênis e a mesma animação de sempre. Mas, ainda iniciante nos movimentos gratuitos, mais uma vez esqueci o guarda-chuva. A sorte é que nessas horas sempre aparece um amigo para te dar "carona"... Se bem que como ele mesmo disse depois, "a chuva deu todo o clima do show". Pra mim, a chuva sempre dá o clima de tudo.
Desta vez, gastei R$ 15,00. Apesar do evento ser de graça, teve todo um gasto (para alguns desnecessário), com bebidas e com o táxi de volta pra casa.
Pronta pra próxima!

3 comentários:

  1. Lembro de ter entrado num navio de exposição quando era criança... Até hoje me lembro de como as coisas eram grandes (ou talvez fosse porque eu era pequeno).
    Haverá um evento "social" em breve: Chico César, dia 21/05. Não será gratuito, mas só custará R$7,00... Enfim, economicamente viável... =P

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  2. Me diverti muito ao ler seu texto, lembrando de minhas próprias aventuras em busca de divertimentos gratuitos ou "economicamente viáveis", como falou andré acima. Parabéns, força sempre!

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  3. Valeu a dica André!! Pretendo ir sim!

    E Leonel, obrigada por sempre ler e comentar!!

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