terça-feira, 8 de julho de 2008

Mark Chagall

Nessa segunda-feira, 7 de julho, deparei-me com algumas imagens diferentes na página inicial do Google: violino, rostos, uma lua cheia e uma mulher ao lado de uma casa. Curiosa, cliquei para ver qual a comemoração do dia.

Assim conheci Marc Chagall, nascido em 7 de julho de 1887, na Rússia. Pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês. Reconhecido como um dos maiores pintores do século XX, é dele uma das pinturas mais bonitas que já vi, que poderia bem resumir alguns anos da minha vida (kkkk).

O importante a falar sobre Chagall é que suas imagens sim, falam e falam por si mesmas, muito. A mistura de cores e ritmos fazem real e imaginário conversarem tão abertamente que mais parece que os personagens vão sair dos quadros gritando seus medos e angústias para quem quiser ouvir e expressando suas emoções em alto e bom som.

Interessante que a maior parte dos desenhos e pinturas, possuem casais em alguma parte da imagem. Muitos destes são formados por mulheres e animais. Uma lua vermelha ilumina um mundo todo azul, sonhos e desejos contaminam espaços coloridos, céu e inferno andam juntos em suas obras, mas não se contradizem em momento algum.
Romance e fantasia podem ser encontradas em todas as suas obras (ao menos em todas as que consegui "catar" na internet). "Suas obras são visões mísiticas e sonhadoras, repletas de símbolos e referências à educação judaica tradicional que Chagall recebeu na Rússia. A natureza da grande maioria de suas obras é indefinível, enigmática, remetendo ao mundo dos sonhos e do insconsciente. Inicialmente influenciado pelo cubismo, ele manteve um estilo único, desafiando a categorização de sua obra em qualquer movimento artístico"*.

Morreu na França, no ano em que nasci, 1985. Num segundo olhar, suas obras são ainda mais impactantes.









2 comentários:

  1. Quem diria?
    O Google também é cultura... =P
    Vou começar a prestar mais atenção no logotipo a partir de agora...

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  2. O que posso dizer? Escrevo com paixão! Não ligue para o tom caustíco, atenha-se aos argumentos. São válidos? Lhe refizeram pensar algum aspecto do seu teísmo ou a falta dele? Bem, é isso que quero... instigar os outros, fazê-los pensar, quebrar seus ídolos, incomodá-los!

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